Mário Campolargo nasceu na Gafanha de Aquém, Ílhavo, em 1956.
É licenciado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Coimbra (1978), com Mestrado em Ciências da Computação pelo Imperial College de Londres (1983), pós-graduação em Gestão pela École Solvay da Universidade Livre de Bruxelas (1992) e Diploma de Estudos Europeus pela Universidade Católica de Lovaina-a-Nova (1995).
Foi investigador no Centro de Estudos de Telecomunicações (Aveiro) durante 12 anos, tendo sido chefe da divisão de Engenharia de Software, representante português na União Internacional de Telecomunicações e liderou vários projetos europeus.
Em 1990, entrou como quadro superior na Comissão Europeia, desempenhando funções de gestor e responsável científico no Programa de investigação em telecomunicações RACE.
Em 1999, assumiu a responsabilidade de chefe da Unidade GÉANT e e-Infrastructure na Direção-Geral da Sociedade da Informação (DG INFSO), responsável por diversos portefólios no domínio da I&D, com especial enfoque na implementação de infraestruturas globais para e-Ciência.
Em 2008, como diretor de Tecnologias e Infraestruturas Emergentes (na Direção-Geral Redes de Comunicação, Conteúdo e Tecnologia - DG CONNECT) foi responsável pela área de Tecnologias Futuras e Emergentes, Infraestruturas baseadas em TIC para a Ciência, Cyber segurança e investigação experimental para a Internet do Futuro.
Em 2012, passou a chefiar a Direção Net Futures da DG CONNECT, com especiais responsabilidades no domínio da Internet do Futuro, incluindo 5G, Computação em nuvem (Cloud), Internet das Coisas IoT, Cidades Inteligentes e iniciativas de inovação empresarial como a Startup Europe.
De 2016 até 2022, foi Diretor-Geral Adjunto e Diretor-Geral da Direção-Geral de Informática (DIGIT) da Comissão Europeia, responsável pela coordenação estratégica e operacional global da direção-geral, pela definição e implementação da Estratégia Digital da Comissão Europeia e pela transição dos serviços da Comissão para teletrabalho durante a pandemia, com particular atenção à criação de uma cultura digital e às questões de ciber-segurança.
Liderou também iniciativas europeias na área da Interoperabilidade (incluindo o certificado digital Covid) e de Modernização das Administrações Públicas Europeias.