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Comunicados

2024-07-17 às 17h11

Carta da Ministra do Ambiente e Energia à Comissão Europeia sobre a importância da água assinada por 21 Estados-Membros

• Maria da Graça Carvalho apela à Comissão Europeia para que a água seja uma prioridade na agenda europeia nos próximos anos, com ações abrangentes a nível da UE;
• Documento enviado por Portugal foi subscrito por mais 20 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Espanha, França, Grécia, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia e Roménia;
• Iniciativa portuguesa conta com o apoio de 21 dos 27 Estados-Membros.

A Ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, é a primeira proponente de uma carta conjunta à Comissão Europeia, já subscrita por outros 20 Estados-Membros, que apela ao reforço da resiliência e segurança hídrica na União Europeia (UE). 

Maria da Graça Carvalho pede à Comissão Europeia que a água seja uma prioridade na agenda nos próximos anos, e que esse compromisso seja materializado através de ações abrangentes a nível da UE, incluindo financiamento adequado e eficaz, promoção da inovação, processos de tomada de decisão baseados em evidências e o reforço da cooperação internacional. 

O documento destaca o aumento da frequência e intensidade das secas, cheias e escassez hídrica em toda a Europa. Segundo a Agência Europeia do Ambiente, cerca de 20% do território e 30% da população europeia sofrem de stress hídrico todos os anos. O custo económico associado é estimado em 9 mil milhões de euros anuais, podendo atingir os 65 mil milhões de euros até ao final do século, sem sequer contabilizar os danos ambientais. 

Nesta iniciativa, liderada por Portugal, os signatários apelam a uma maior articulação europeia na gestão da água, considerando todas as suas dimensões: recursos hídricos doces e salgados, proteção dos ecossistemas, consumo humano, agricultura, energia e indústria. 

A Ministra do Ambiente e Energia considera crucial o reforço do papel do conhecimento, da tecnologia e da inovação nas políticas para a água, assim como o investimento em planeamento integrado, ferramentas de gestão e monitorização.

"Este documento sublinha a importância da investigação científica e a necessidade de um reforço de financiamento nestas áreas, através de instrumentos financeiros tradicionais, mas também através de formas inovadoras, que possam mobilizar o investimento privado", refere Maria da Graça Carvalho.

Esta iniciativa portuguesa foi subscrita por outros 20 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Espanha, França, Grécia, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia e Roménia.