Em virtude do volume de informações tornadas públicas sobre uma alegada tentativa de evasão de reclusos do Estabelecimento Prisional de Coimbra, e considerando que continuam a ser dirigidos pedidos de informação à Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais, o Ministério da Justiça e a DGRSP vem esclarecer o seguinte:
1. Não foram recolhidas provas, evidências ou indícios de qualquer tentativa de fuga.
2. O único facto concreto a reportar foi o recebimento de um telefonema anónimo, alertando para a iminente fuga de reclusos do Estabelecimento Prisional de Coimbra.
3. Não se podendo, de imediato, apurar a credibilidade e a origem deste telefonema, foi decidido acionar as medidas preventivas de segurança e de articulação com órgãos de polícia criminal.
4. Realizadas diligências e procedimentos de segurança, não foram recolhidos indícios que confirmem a existência de um plano, meios de fuga ou sequer tentativa de evasão.
5. Está em curso o apuramento de eventuais responsabilidades (disciplinares ou criminais) sobre os factos causadores do alarme social e da perturbação no funcionamento do Estabelecimento Prisional de Coimbra.
As extrapolações desta descrição factual são estranhas aos acontecimentos, sendo falso, nomeadamente:
- Que a alegada fuga tenha sido detetada ou impedida pelos guardas prisionais.
- Que todos os reclusos em causa pertençam ao Primeiro Comando Capital (PCC) do Brasil.
- Que tenha havido qualquer intervenção dos Serviço de Informações e Segurança (SIS).