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Notícias

2024-06-14 às 19h42

Entregues 20 veículos de coordenação e combate a fogos

Primeiro-Ministro na entrega de 20 veículos de combate a incêndios
Primeiro-Ministro Luis Montenegro entrega chaves de viaturas a responsáveis dos bombeiros, Pombal, 14 junho 2024 (foto: Paulo Novais/Lusa)
Temos de «diminuir o risco daqueles que poderão passar por episódios de emergência, diminuir o impacto que esses episódios podem trazer» e «reforçar o sentimento de segurança de cada um», disse o Primeiro-Ministro Luís Montenegro, em Pombal.

Luís Montenegro acrescentou que, para isto, «precisamos de estar coordenados e coordenar as instituições e as populações de Portugal connosco; nós precisamos de estar à altura daquilo que é seguramente a ação mais nobre que todos podemos alcançar: o bem comum». 

O Primeiro-Ministro intervinha na cerimónia de veículos aos bombeiros, no segundo lote de veículos entregue, de um total de 81 adquiridos no âmbito do PRR. 

Dez são veículos florestais de combate a incêndios (VFCI) e cinco veículos tanque táticos florestais (VTTF), que foram entregues a corporações de bombeiros voluntários de Abrantes, Alcoutim, Almodôvar, Cercal do Tejo, Grândola, Vinhais, Loulé, Macedo de Cavaleiros, Mora, Pombal, Sabugal, Santiago do Cacém, Sines, Torrão e Vila Nova de Milfontes. 

Foram ainda atribuídos cinco veículos de comando à estrutura operacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. 

Esta é a maior distribuição de veículos de combate a incêndios de sempre, e desde 2012 que o Estado não atribuía um conjunto de viaturas aos corpos de bombeiros e desde 2007 que não distribuía viaturas operacionais à ANEPC, disse o presidente ada agência, Duarte Costa.

Luís Montenegro sublinhou a importância decisiva do «espírito de colaboração, entreajuda e de coordenação» entre as diversas entidades, acrescentando que os envolvidos no dispositivo de combate aos fogos devem estar «todos preocupados não com a nossa própria visão e a nossa própria específica área de ação», mas «com aquilo que é um objetivo que está acima de qualquer um de nós e de qualquer uma das instituições que qualquer um de nós representa».

«Aqueles que são atingidos por ocorrências graves estão à espera de nós, mas há muitos - diria todos - que, [embora] não estando nessa circunstância, a cada dia têm o receio de poderem vir a estar, e querem estar tranquilos, sabendo que nós podemos estar lá no momento em que é necessário», concluiu.