Governo aprova dia de luto pela morte de militares da GNR

«Hoje é um dia muito triste para Portugal. É com profundo pesar, consternação e muita solidariedade que apresento as famílias dos quatro militares que pereceram neste trágico acidente uma referência de todo o apoio que é possível numa ocasião como esta», disse o Primeiro-Ministro Luís Montenegro.

Luís Montenegro fez esta declaração em Lamego, perto do local onde um helicóptero amarou no Rio Douro provocando a morte de cinco militares de GNR, força de segurança à qual transmitiu a solidariedade do Governo e do País «à GNR pela ocorrência deste acidente e pelas suas consequências».

O Primeiro-Ministro exprimiu também o «reconhecimento pela forma como todas as autoridades envolvidas nas operações de busca e resgate prontamente responderam ao alerta que foi emitido. Desde a Autoridade Marítima Nacional, que coordena as operações, à Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, aos bombeiros, às Forças Armadas, e as autarquias locais».

Luís Montenegro sublinhou que «foi feito e está a ser feito todo o esforço para recuperar os corpos das vítimas, para dar acompanhamento ao sobrevivente deste acidente e para encontrar o quinto militar da GNR que está desaparecido».

O Primeiro-Ministro, que estava acompanhado pela Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, e pelo Secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, referiu que estes militares estavam em funções num incendio que lavrava em Baião «e foi no exercício dessa missão que foram vítimas deste acidente».

«Tenho estado em contacto permanente com o Senhor Presidente da República, que também esteve aqui, e que anuiu a que o Governo decretasse um dia de luto nacional para amanhã, em homenagem à dedicação, ao brio, à entrega destes homens e de todos quantos, todos os dias, prestam apoio e socorro às pessoas e à proteção dos bens dos portugueses», disse ainda.