O Governo continuará a sua política de segurança pública, disse o Primeiro-Ministro Luís Montenegro no final da reunião do
Conselho Superior de Segurança Interna, que aprovou o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024, que será entregue à Assembleia da República.
Luís Montenegro referiu que a criminalidade geral diminuiu 4,6% face a 2023, mas que a criminalidade violenta aumentou 2,6%, acrescentando que existem «todos os argumentos para continuar a considerar Portugal um país seguro».
Contudo, «temos todas as razões para continuar a investir na segurança, no policiamento de proximidade, na prevenção das condutas criminais que são geradoras do sentimento de insegurança que muitos portugueses sentem no seu dia-a-dia», afirmou.
Portugal «não pode viver à sombra deste contexto» na área da segurança, pois «outros países tiveram uma performance muito similar à nossa e hoje têm problemas muito graves de aumento da criminalidade, em particular da criminalidade mais grave e violenta», sublinhou.
O Primeiro-Ministro afirmou o seu «reconhecimento pelo trabalho das forças e serviços de segurança e pelo trabalho de coordenação entre todas essas forças», salientando o trabalho da Secretária-Geral do Sistema de Segurança Interna, Patrícia Barão.
As políticas «de reforço do policiamento de proximidade, do reforço da visibilidade do policiamento, do reforço das operações preventivas para o combate a fenómenos criminais mais violentos vão continuar», pois são «fundamentais para diminuir alguns fenómenos mais violentos que, infelizmente, tiveram uma evolução negativa no ano de 2024».
Na reunião participaram ainda os Ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, da Presidência, António Leitão Amaro, da Justiça, Rita Alarcão Júdice, da Administração Interna, Margarida Blasco, e da Economia, Pedro Reis, o Procurador-Geral da República, Amadeu Guerra, os dirigentes máximos da PJ, GNR e PSP e dos diretores do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e do Serviço de Informações de Segurança (SIS).