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2024-05-22 às 14h42

"Portugal é, objetivamente, um dos países mais seguros da Europa e do mundo"

Primeiro-MInistro reuniu com o Conselho Superior de Segurança Interna (Foto: Gonçalo Borges Dias/GPM)

O Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, deixou esta quarta-feira uma "nota de confiança e tranquilidade no sistema de segurança interna português", apontando a articulação e cooperação entre as várias entidades, forças e serviços de segurança como um dos fatores que contribuem para essa tranquilidade. 

 "Portugal é, objetivamente, um dos países mais seguros da Europa e do mundo", sublinhou o Primeiro-Ministro, no final de uma reunião com o Conselho Superior de Segurança Interna. "Isso deve-se também ao exercício das funções e das missões das estruturas que, em nome do Estado português, fazem o acompanhamento da matéria da segurança", acrescentou Luís Montenegro.

Um fator que "tem uma dupla relevância": "Em primeiro lugar, e a mais importante, o respeito pelos Direitos, Liberdades e Garantias dos cidadãos, o respeito pelo valor da Liberdade enquanto esteio fundamental do Estado de Direito democrático".

"Todo o esforço que é feito através destas entidades é precisamente para dar aos cidadãos uma segurança real e também uma segurança percecionada, para que possam viver tranquilamente, com respeito pelos seus valores fundamentais e, por via disso, possamos ter uma sociedade verdadeiramente livre onde cada um escolhe ser aquilo que pretende para a sua vida", destacou o Primeiro-Ministro. 

Num segundo ponto, Luís Montenegro lembrou que a segurança é também um ativo económico": "Portugal é um país competitivo para poder atrair e desenvolver investimentos que criam riqueza, que criam oportunidades de emprego, que criam as condições para criamos mais valor e podermos fixar os nossos jovens, fixar os nossos recursos humanos e atrair também mão de obra proveniente do estrangeiro".

Na reunião com o Conselho Superior de Segurança Interna foi avaliada a situação do país ao nível da segurança e apreciado o Relatório Anual de Segurança Interna relativo a 2023. Sobre este documento (que será agora finalizado, aprovado pelo Governo e endereçado à Assembleia da República) o Primeiro-Ministro referiu que se vão "confirmar algumas circunstâncias de agravamento em algumas tipologias criminais" - "preocupações que vêm de algumas áreas geográficas e também de algumas tipologias de crime" - remetendo uma reflexão para quando o relatório estiver finalizado. Circunstâncias que não invalidam o quadro geral do país: "Portugal é um país seguro".