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Notícias

2024-06-04 às 19h51

Primeiro-Ministro garante empenho das entidades públicas e apela à ajuda dos portugueses na prevenção de fogos rurais

Declaração após Reunião do Conselho de Coordenação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais
Luís Montenegro reuniu, em Mação, com o Conselho de Coordenação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF). 4 de junho de 2024. (Foto: Lusa/Paulo Cunha)

O Primeiro-Ministro garantiu esta terça-feira todo o empenho, por parte dos poderes públicos, na prevenção de fogos rurais, deixando um apelo aos portugueses para que contribuam também para diminuir o risco de incêndios. 

"Da parte dos poderes públicos, da parte do Estado, estamos todos motivados e com espírito de articulação e coordenação para diminuir os riscos. Mas esse esforço precisa do impulso de cada cidadão e de cada comunidade", referiu Luís Montenegro, após uma reunião com o Conselho de Coordenação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF), em Mação. 

 "Queria fazer um apelo muito direto às portuguesas e aos portugueses para que possam ter condutas que diminuam o risco, que possam respeitar as regras estabelecidas, que possam interagir com estas entidades públicas e que possam contribuir para termos um país que não tenha de ser confrontado todos os anos com o flagelo dos incêndios rurais", acrescentou o Primeiro-Ministro.

Luís Montenegro sublinhou que os resultados do último ano foram positivos, no que respeita à prevenção e combate aos fogos rurais, e disse esperar que 2024 seja também um bom ano. Para que isso aconteça "é preciso que tenhamos consciência que não podemos baixar a guarda" - "Não podemos baixar a guarda para podermos prevenir".

Na declaração, Luís Montenegro fez também questão de destacar o papel das autoridades de investigação que "nos últimos anos, foram proficientes a identificar muitos daqueles que foram responsáveis pelas ignições, foram capazes de assegurar a prova que, em juízo, condenou alguns deles a penas bastante pesadas, e foram capazes também de dar instrumentos para que, mesmo nas fases de inquérito ou de instrução, algumas dessas pessoas pudessem ter a aplicação de medidas de coação privativas da liberdade". O que "se veio a revelar como um instrumento para diminuir as ocorrências, mas sobretudo para dissuadir e dar uma imagem muito forte da punição que é merecida para quem ofende a segurança de pessoas e bens de uma forma tão flagrante e tão desumana".

O Primeiro-Ministro deixou, por isso, uma mensagem de "tranquilidade", mas também de "responsabilidade": "Estamos a fazer tudo, no Governo, nas forças que colaboram nesta operação, para podermos ter um verão o mais tranquilo possível. Para isso, precisamos da ajuda de todos".

A reunião desta tarde teve como objetivo fazer uma análise da gestão integrada dos fogos rurais em 2023 e a preparação do ano de 2024, juntando as várias entidades que integram o Conselho de Coordenação da AGIF, do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (INCF) ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), da GNR às autarquias e aos bombeiros, passando pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e pelo Estado-Maior-General das Forças Armadas e incluindo ainda a Infraestruturas de Portugal.