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2025-01-14 às 12h17

Reforma da Administração Pública «esteve demasiados anos adiada»

Posse do Secretário-Geral do Governo
Posse do Secretário-Geral do Governo, Carlos Costa Neves, Lisboa, 14 janeiro 2025 (foto: Diana Quintela)
O Primeiro-Ministro Luís Montenegro afirmou que a reforma da Administração Pública «esteve já demasiados anos adiada e esteve muito tempo por executar e a postura deste Governo não é de aventureirismos, mas também não é de contemplações. Nós não estamos nem a dar um passo maior do que aquele que pode e deve ser dado, mas também não estamos a olhar para o problema e a alimentar razões para o ir adiando na sua solução».

Luís Montenegro intervinha na cerimónia de posse do Secretário-Geral do Governo, Carlos Costa Neves, a quem caberá «liderar o processo e coordenar um processo de reforma da administração pública, de maior integração e articulação entre os vários departamentos, os vários ministérios, e de fazer tudo isso em consonância com as orientações e também com a articulação com os membros do Governo».

Esta reforma marca «um novo tempo da administração pública», que vai torná-la «mais ágil, mais eficiente e, por via disso, servir de forma mais expressiva o interesse de cada cidadão, de cada instituição, de cada empresa em Portugal».

Será também um aparelho de Estado «que possa ser mais racionalizado do ponto de vista da gestão dos dinheiros públicos. Não é o primeiro objetivo, quero aqui deixar isto muito claro. O primeiro objetivo é mesmo servir os cidadãos, é servir as instituições, e fazê-lo com eficiência», sublinhou.

Luís Montenegro reiterou que o Governo quer atrair e reter os melhores na administração pública e quer mesmo competir com as empresas pelos melhores profissionais.

O Primeiro-Ministro agradeceu a Costa Neves ter aceitado este cargo, quando já tinha «uma vida tão tranquila», «depois de uma carreira muito longa de prestação de serviço como funcionário público e também como agente político em diversas áreas de atividade».

Carlos Costa Neves «é um homem de diálogo, de consenso, de agregação e que, com toda a sua experiência profissional e política, vai, efetivamente, cumprir esta missão com o sentido que o impulso desta reforma tem subjacente e vai ultrapassar as resistências que nós sabemos que existem quando um processo destes é levado por diante», disse.