Secretário de Estado da Economia frisou que o Governo quer fazer de Portugal um país cada vez mais global e de valor acrescentado
As startups em Portugal são «grandes catalisadores de mudança, desafiando convenções que estavam estabelecidas, trazendo novas tecnologias, transformando, mais do que a indústria, toda uma fileira ou conjunto de fileiras, algumas até de base muito tradicional, mas que hoje se projetam para um futuro altamente tecnológico», afirmou o Secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira.
O governante falava no Convento São Francisco, em Coimbra, na sessão de abertura da terceira edição do Startup Capital Summit.
João Rui Ferreira disse que a tecnologia e o conhecimento são pontos «absolutamente estratégicos». Para que a economia portuguesa esteja assente na valorização do que produzimos e do que exportamos, «precisamos de um Portugal verdadeiramente interligado entre as diferentes dimensões do mundo económico e empresarial, desde as universidades, aos centros de inovação tecnológico e às empresas», sublinhou.
O Secretário de Estado da Economia afirmou a importância de «quebrar barreiras linguísticas e culturais» acrescentando que «a transferência de conhecimento é a grande alavanca, o grande impulsionador, para que muito do que se faz de altíssimo nível tecnológico e de conhecimento chegue às empresas».
Lembrando que Portugal é um «país fundamental de ligação entre plataformas continentais, entre culturas, entre povos», João Rui Ferreira frisou que o País tem «uma capacidade única de atrair conhecimento e pessoas», o que será «o grande fator determinante de valorização» da economia nacional e das suas exportações.
O Governo está assim empenhado em «fazer de Portugal um país cada vez mais global, de valor acrescentado, uma plataforma única de conhecimento e de transferência» de conhecimento e tecnologia.